Qualquer jovem empresário ou quem é novo no ramo do empreendedorismo sempre possui o mesmo questionamento: como organizar as finanças? A primeira coisa necessária a ser pensada quando se trata do controle financeiro da empresa é: jamais misture as finanças pessoais com as empresariais. É um erro bastante comum, mas que pode prejudicar tanto a sua própria saúde financeira, quanto a dos negócios.
Uma vez que lidar com dinheiro requer bastante burocracia e organização, além de demandar tempo, é normal os pequenos empresários não separarem as finanças pessoais das empresariais. Sendo assim, no entanto, acabam perdendo todo o controle das finanças de modo geral. Com o tempo, se transformará em uma bola de neve na qual não será possível conciliar. Fica impossível saber, por exemplo, de onde estão vindo os gastos, quais são as despesas exatas e, obviamente, se o negócio está gerando lucro ou prejuízo.
Portanto, a falta de organização acaba culminando em gravíssimas consequências, que além de afetarem a vida pessoal, prejudicam todo o funcionamento do negócio. Em outras palavras, ambas as finanças pessoais e profissionais acabam se chocando uma na outra, dificultando ainda mais os respectivos controles. Logo, muito provavelmente a pessoa obterá dívidas desnecessárias e incontroláveis, e sua empresa irá falir em menos de um ano, assim como mais da metade dos pequenos negócios brasileiros.
Sendo assim, é imprescindível a separação das finanças da empresa e as pessoais. Um planejamento para ambas é o básico, porém ótimo primeiro passo para evitar inadimplências. Embora demande muita disposição, organizar o dinheiro já auxilia – e muito – no cotidiano, na saúde e nas perspectivas para o futuro. Separe a pessoa física da jurídica, o tempo dedicado a cada uma, as contas bancárias, notas fiscais, impostos e por aí vai. Apenas desta forma que o sucesso irá chegar.