Portabilidade pode ajudar a negociar aumento do plano de saúde

O aumento dos planos de saúde vai causar um enorme impacto no consumidor brasileiro. O orçamento vai ficar ainda mais apertado depois do reajuste acumulado em 2022 de 15,5% dos preços dos planos de saúde familiares e individuais. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Brasil já ultrapassou a marca de 49 milhões de usuários de planos de saúde, sendo um número que tende a aumentar a cada ano devido ao aumento da preocupação com a saúde. No entanto, o aumento dos preços dos convênios médicos está dando muitas dores de cabeça à população, que está tentando recorrer a saídas financeiramente mais em conta, como é o exemplo da portabilidade.

Antes de mais nada vale a pena falar um pouco sobre os preços dos planos de saúde que não param de subir. Dados do Governo Federal e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) indicam que está em 15,5% o índice do reajuste para os planos de saúde individuais e familiares, válido de maio de 2022 até abril de 2023. A mudança afeta cerca de 16% dos 49 milhões de brasileiros usuários de planos de saúde. O aumento da inflação, dos custos dos atendimentos médicos e dos insumos são alguns dos principais fatores para influenciar no reajuste. Entretanto, pode-se dizer que a COVID-19 é o maior deles. A doença obrigou a diversas empresas fornecerem medidas assistencialistas durante 2020 e 2021, algo que definitivamente trouxe certos prejuízos financeiros.

Sendo assim, as despesas ficaram maiores, tal como os preços de inúmeros bens e serviços de diferentes segmentos. Por conta disso, estamos vivendo um 2022 de constantes aumentos das contas, especialmente nas áreas da saúde e cuidados pessoais, e o consumidor se vê obrigado a adotar alternativas que não pesem tanto no orçamento. Devido ao aumento considerável da preocupação do brasileiro com a saúde, deixar o plano de saúde de fora está cada vez mais fora de questão. Sendo assim, para evitar que isso aconteça e tentar aliviar o aumento dos preços do plano de saúde, a portabilidade vem sendo um caminho utilizado pelos brasileiros.

E como funciona o processo de portabilidade do convênio? Os requisitos mínimos para realizar a portabilidade são: ter um plano de saúde contratado a partir de 01/01/1999 ou adaptado às Leis dos Planos de Saúde; ter o contrato ativo; estar em dia com os pagamentos; ter cumprido um período de permanência de no mínimo 2 anos – se já tiver portabilidade antes ou tiver doença pré-existente, o período mínimo aumenta para 3 anos. Vale a pena lembrar que, para o plano ser compatível com a mudança, a faixa de preço precisa ser a mesma do atual. Além disso, lembre-se que não é necessário suprir as carências novamente, uma vez que as carências cumpridas passam para o novo plano.

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