2022 será um ano intenso para os novos e pequenos negócios. Jamais que o planejamento e a organização financeira foram tão importantes quanto agora, pois novos obstáculos virão com tudo nesse ano que está para chegar, e por isso que você, empresário, deve ficar atento às mudanças no Brasil e no mundo. O aumento da conta de luz, da inflação e do dólar são fortíssimos indicadores que podem influenciar nas contas do próximo ano. Por isso, será fundamental ter cautela com as operações do negócio em 2022.
Apesar da tendência de crescimento em diversos setores da economia, os pequenos negócios ainda vão precisar promover novas mudanças. Nesta época de pandemia, acompanhamos várias empresas se adaptando intensamente. Empresários repensaram o modelo de negócio, digitalizaram as vendas, otimizaram os processos, se reorganizaram financeiramente e muito mais para manterem as empresas vivas. Embora o cenário para o próximo ano seja otimista, não é a hora de baixar a guarda, muito pelo contrário. Tudo o que foi estruturado em 2021, precisa ter a atenção redobrada em 2022. Infelizmente, o ano de 2022 trará ainda mais desafios. De acordo com economistas, o alto custo com combustível e eletricidade, a alta do dólar e o aumento da taxa de juros precisam ser tratados com cuidado pelos empreendedores. São fatores que afetam os negócios, direta e indiretamente. Ainda segundo economistas, os empresários precisam ser conservadores na gestão do negócio, com foco no operacional e na otimização dos custos. Uma vez que será um ano financeiramente instável, é importante ter cuidado com assuntos como esse.
No entanto, além dos microempreendedores, o governo precisa fazer sua parte. Milhões de pequenos empresários sofreram com a perda de faturamento em quase 2 anos de pandemia. A criação do Fampe (o Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas), criado pelo Sebrae e pela Caixa, o auxílio emergencial e a flexibilização das leis para evitar demissões foram essenciais para os negócios continuarem na ativa. E além disso, pesquisas do Sebrae revelam que milhões de brasileiros procuraram saída da crise no empreendedorismo, e ainda 50 milhões de pessoas pensam em abrir um negócio próprio nos próximos anos. Em um momento tão delicado, é necessário qualificar e apoiar essas pessoas a seguirem seus sonhos.